Vimos preços mínimos para cigarro, para advogados… agora mais uma entidade se manifesta: carta aberta da ANL sobre o livro digital pede:
• Recomendamos estabelecer um intervalo de 120 dias entre o lançamento dos livros impressos no formato de papel no mercado brasileiro e sua liberação nas plataformas digitais.
• Solicitamos que o desconto para revenda do livro digital para todas as livrarias e para as demais plataformas seja uniforme, possibilitando igualdade de condições para todos os canais de comercialização nesse novo suporte de leitura.
• Sugerimos que a diferença de preço a menor do livro digital para o formato impresso seja no máximo igual a 30%.
Posto de gasolina não pode, mas livrarias podem?
Não menos nocivo, porém mais sutil, o segundo ponto é o pior. Por que não permitir que cada uma dessas plataformas se utilize de suas vantagens comparativas a favor da concorrência?
Incentivos como esse, que pretendem proteger o grupo produtor e distribuidor, acaba por levar a um resultado totalmente diverso para eles mesmos, na medida em que “obrigam” as pessoas a recorrerem a meios alternativos (ilícitos e/ou imorais) no consumo dos diversos formatos de mídia.
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Isso é muita cara de pau. Ao mesmo tempo que reclamam da “baixa difusão da cultura do livro na sociedade brasileira”, querem instituir um preço mínimo para o livro digital. Mas tudo bem, pois é tudo em prol da “bibliodiversidade”.
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(Ironic Mode: On) Isso é ótimo pois agora vou poder baixar os e-books na faixa na net, e em português. Thanks ANL por colocar a língua portuguesa na minha rota de e-books piratas! (Ironic Mode: Off)
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