Note que a DataFolha não precisa estar certa para o Emir estar errado. Pois se, por acaso, a pesquisa não reflete satisfatoriamente a população, certamente não será por causa do tamanho amostral (2884 pessoas)!
Ok, peço perdão aos leitores que não são tão interessados assim em R. Mas as séries de entrevistas do Eduardo estão muito legais; então, provavelmente, veremos mais alguns desses posts por aqui. Desta vez, o entrevistado é David Smith do Revolution Analytics , empresa que tem uma versão do R direcionada para necessidades corporativas – o Revolution R Enterprise.
David fala um pouco sobre a recente transição do R do mundo acadêmico para o mundo empresarial, sobre a comunidade do R, sobre reproducibilidade entre outros tópicos. É uma entrevista curta, de menos de 15 minutos, vale a pena assistir.
Seguindo a sequência de vídeos relacionados ao useR! 2014, Eduardo agora entrevista Tal Galili, o criador do R Bloggers, o agregador de blogs sobre R que facilita a vida de muita gente.
Se você usa ou quer começar a usar o R e ainda não adicionou o R Bloggers no seu Feedly, não deixe de fazer isso hoje.
O pessoal do RStudio apresentou, no useR! 2014, um novo pacote que integra a gramática de gráficos do ggplot2, a sintaxe intuitiva do magritrr, e a interatividade web do Shiny: o ggvis (clique no link para ver exemplos).
Abaixo, segue a apresentação do Winston Chang, disponibilizada pelo datascience.la.
Eduardo Arino de la Rubia acabou de me informar que, hoje, entrou no ar o site datascience.la, e já com dois vídeos interessantes decorrentes do useR! 2014: uma palestra do John Chambers e uma entrevista com Hadley Wickham.
Após o primeiro dia de tutoriais, o segundo dia da conferência se iniciou com uma apresentação de John Chambers (slides aqui e vídeo abaixo). Para quem não conhece, John Chambers é o criador da linguagem S (pela qual ganhou o prêmio ACM Software System) que se tornou o “pai” do R e atualmente é um dos membros do core team do R. O foco da palestra foi o de ressaltar o papel do R não como uma solução geral que tenta resolver todos os problemas, mas principalmente como uma interface geral que converse com outros instrumentos e ferramentas quando necessário (como, por exemplo, quando a base de dados é muito grande para caber na memória). Para ilustrar iniciativas com esta filosofia, ele citou três frentes em especial:
Interface com C++ e C++11, como já havíamos mencionado no post anterior. Os pacotes que têm recebido destaque nesta área são o Rcpp e Rcpp11;
Machine Learning em grandes bases de dados e o exemplo foi o H2O e seu pacote homônimo, mas em caixa baixa, para o R.
Confira a apresentação na íntegra abaixo:
Além disso, o Eduardo fez várias entrevistas interessantes no decorrer do encontro e agora começou postar os vídeos. O primeiro deles é com o Hadley Wickham e as perguntas estão excelentes. Vale conferir!