Pessoas não gostam quando economistas dizem para elas fazerem mais sexo, descobrem economistas.


Tradução ipsis litteris do título do artigo do Quartz.

The findings seem to indicate that “the instruction to have more sex leads to a decline in wanting for sex and in enjoyment of sex.

Por mim, esse entra para a lista dos gag papers, mesmo que involuntariamente.

PS1: candidato ao Ig Nobel?

PS2: Subscrevo a dica do Quartz – Relationship pro-tip: Don’t take part in economics studies

Gag Papers. Ou: paraquedas placebo, relação entre PIB e pênis, Bon Scott versus Brian Johnson…


Leo Monastério trouxe um dos mais engraçados que eu já li: um review dos randomized controlled trials para verificar a eficácia de paraquedas na prevenção de traumas decorrentes de desafio gravitacional.

Legal a conclusão:

We think that everyone might benefit if the most radical protagonists of evidence based medicine organised and participated in a double blind, randomised, placebo controlled, crossover trial of the parachute.

Seguindo a linha, tentei relembrar dos melhores gag papers de economia:

Tem o clássico American Economic Growth and the Voyage of Columbus.

Mais moderno, o Calibrating the world and the world of calibration.

Um que resolveu a antiga controvérsia Bon Scott versus Brian Johnson.

Entre os nacionais, não temos um artigo, mas um importante manifesto: vale lembrar do clássico Manifesto da Econometria Política.

Por fim, lembro de mais dois que causaram polêmica na blogosfera, inclusive porque não se descobriu se realmente eram gag papers:

Tatu Josef Westling trata do tamanho do pênis e crescimento dos países, com um sugestivo modelo de Solow Aumentado.

E Voxi Heinrich S Amavilah discorre sobre bandeiras, suas cores, e seus respectivos impactos no bem-estar dos países.

Updates

Mais um para a lista, o melhor artigo nunca escrito.